O número de
crianças com excesso de peso nos Estados Unidos e em muitos países
industrializados triplicou nas últimas duas décadas. A obesidade infantil
passou a ser não só um problema de saúde pública como gerou outros fatores
graves entre crianças e jovens: o desajuste social e distúrbios emocionais. No
Brasil, de acordo com levantamento do IBGE, 10% das crianças e adolescentes têm
sobrepeso e 7,3% (cerca de um milhão e meio de crianças e adolescentes) são
obesas.
De acordo com
pesquisas do Dr. Geraldo Medeiros Junior, presidente-fundador do Instituto
Medeiros de Pesquisas Avançadas e Centro de Análise de Energia Vital, o maior
problema consiste no excesso de nutrição, principalmente sob forma de
refrigerantes e comidas pré-preparadas, com excesso de gordura e muito
carboidrato. “Vivemos em uma sociedade onde os pais, por trabalharem
demais, têm pouco ou nenhum tempo para supervisionar o preparo da alimentação e
as refeições de seus filhos. Muitas crianças ficam livres para escolher
alimentos fast food, como doces, bolos, chocolates, sorvetes, e
refrigerantes”, revela o pesquisador.
Nas escolas, as
guloseimas supercalóricas estão disponíveis com grande variedade nas cantinas,
favorecendo o consumo de salgadinhos, batatas fritas e embutidos gordurosos. Na
opinião da Dr.ª Fernanda Riccio Nogueira, pediatra e neonatologista (CRM
20639), uma das formas de evitar os excessos é criar alternativas de consumo
rápido juntamente com a manutenção das mesmas propriedades nutricionais dos
alimentos. “As crianças, por estarem crescendo, têm o metabolismo
bastante acelerado. Com isso, necessitam de uma alimentação saudável e
balanceada. Alimentos como polpa de frutas, por exemplo, são alternativas
nutritivas que oferecem vitaminas de forma prática e rápida, facilitando a vida
das mães que têm seu tempo dividido entre o lar e o trabalho”, destaca
Fernanda.
De acordo com Maria Carvalho, engenheira de Alimentos da fábrica
de polpas Sempre Viva, localizada em Ibirataia, na Bahia, o processo de
obtenção da polpa de fruta com aspectos nutricionais suficientes passa por
cuidados desde o pomar (colheita, transporte e armazenamento), até o
processamento final do produto. “Este processo envolve etapas
fundamentais como recepção da matéria-prima, com identificação dos padrões de
qualidade de cada fruta, seleção, lavagem, processamento e armazenamento que
minimizam a perda nutricional, conservando até o momento do consumo, as
características químicas e organolépticas da fruta in natura”, destaca
Maria. E completa: “Nossa preocupação é de levar à mesa dos consumidores o bem-estar livre das calorias, as
quais tem sido responsáveis pelo crescimento na obesidade em todas as faixas
etárias."
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