A atriz e apresentadora Fernanda Lima foi confirmada
nesta semana como apresentadora do sorteio da Copa do Mundo, na Costa do
Sauípe (BA), no próximo dia 6 de dezembro, em meio a uma polêmica sobre
um suposto caso de racismo por parte da Fifa.
Segundo foi noticiado pela revista Veja, a entidade
máxima do futebol teria vetado o nome dos atores Camila Pitanga e Lázaro
Ramos, ambos negros, e dado o posto para Fernanda e seu marido Rodrigo
Hilbert, ambos brancos.
O caso foi negado veementemente pela Fifa durante toda a
semana - a instituição alegou que já trabalhou com a atriz global em
eventos anteriores. Em entrevista, a Fernanda disse ter sido convocado
para apresentar o evento há seis meses.
"Na verdade, eu venho trabalhando com a Fifa já há
alguns anos. E fui chamada para esse trabalho há mais de seis meses. Mas
a gente não fala essas coisas, né? Acompanhei esse bochicho todo que
saiu na imprensa. Mas eu sou funcionária, uma comunicadora. Fui
convocada e como tal aceitei e vou fazer o meu trabalho. O que eu tenho a
ver com isso? Só porque eu sou branquinha?", disse Fernanda, em
entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
A atriz e apresentadora creditou a repercussão do caso nas redes sociais e a atuação da imprensa durante a polêmica.
"Os anônimos agora ganharam voz, qualquer coisa que eles
falam botam no vento e os outros vão inventando. O jornalismo perde
credibilidade, né? Os jornalistas não estão indo mais na fonte. Eu fiz
jornalismo e me lembro dessa aula: vá à fonte, não pegue de uma outra
fonte. Isso se perdeu. Todo mundo acredita no tal jornalista, só que ele
inventa. E aí?", completou.
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