A partir de agora o Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) será vinculado ao Departamento de
Proteção à Pessoa Especial da Secretaria de Assistência Social de Itabuna. O
setor já lida com a violação dos direitos da criança e do adolescente e
pretende desenvolver atividades de abordagens sociais buscando a retirada das
crianças do trabalho infantil.
A
informação é da diretora do Departamento de Proteção à Pessoa Especial, Carla
Midlej, que apresenta hoje juntamente com o secretário da Assistência Social,
José Carlos Trindade, o redesenho do programa Peti para o Conselho Municipal
de Assistência Social. O encontro será na Câmara de Vereadores, a partir das 14
horas, e é aberto ao público.
Outra mudança na forma de atendimento às
pessoas em situação de vulnerabilidade social é que além da assistência às
crianças, o Peti também vai incluir as famílias deles nas ações realizadas pelo
programa, por meio dos centros de referencia especializados (Creas e Cras).
Carla Midlej vai explicar também os
efeitos perversos que o trabalho infantil provoca física, emocional e
socialmente na criança e no adolescente. “Eles ficam expostos a riscos de
lesões, deformidades e doenças na maioria das vezes superiores às
possibilidades de defesa de seus corpos, o que pode provocar o retardo do
desenvolvimento físico e psicológico” diz.
Com relação ao fator emocional, a
diretora afirma que a criança forçada ao trabalho infantil pode apresentar ao longo
de sua vida dificuldades para estabelecer vínculos afetivos em razão das
condições de exploração a que esteve exposta e dos maus tratos que recebeu de
patrões, além de provocar o amadurecimento precoce.
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