O motorista Jocival Pinto acusado de esmagar o médico Raimundo Pereira da Silva Filho e sua irmã, Arli Patrícia Silva,
em janeiro deste ano, vai a júri popular segundo decisão da Justiça
anunciada nesta sexta-feira (22). Ele deve continuar preso até a data do
júri. A decisão ainda cabe recurso.
Na decisão, o juiz Rogério Miguel Rossi justificou a
prisão do motorista até o júri para "evitar o sentimento generalizado
de impunidade, em especial nos crimes de trânsito que tem ocorrido com
muita frequência na atualidade, vitimando pessoas inocentes".
Segundo o advogado de Raimundo, Antonio Tanure, o
médico teve 12 vértebras fissuradas e discos danificados, mas ainda não
se submeteu a uma cirurgia na coluna por ter medo de ficar paraplégico.
Ainda segundo ele, a filha do casal atualmente tem cinco meses e se
chama Maria Eduarda.
ImprensadosO ortopedista Raimundo Pereira
da Silva Filho, 38 anos, ia para a Praia do Forte com sua irmã, Arli
Patrícia Silva, e sua mãe, Gerofla Barreto da Silva, quando o carro em
que estavam foi atingido nos fundos pelo ônibus na Estrada do Coco. Os
três eram seguidos por Nirlana Fernandes Teixeira, que estava grávida de
seis meses, sua filha de 2 anos e uma babá, que iam em um outro veículo
e pararam ao perceber o acidente.
Em depoimento, a família alega que Raimundo, Nirlana
e Arli fizeram fotos da batida em um celular e, quando retornavam para
seus veículos, o motorista acelerou o ônibus na direção deles.
No último instante, Raimundo conseguiu empurrar a
esposa para longe do veículo e foi atingido em cheio, sendo esmagado
contra o próprio carro. A irmã Arli sofreu uma fratura grave de bacia e
em várias costelas.
Ela foi encaminhada para o Hospital Geral do Estado e
depois transferida para o hospital Santa Izabel. Nirlana sofreu apenas
uma contusão na face e passa bem.
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