Dois profissionais de imprensa foram furtados no Estádio
Durival Britto e Silva antes da primeira partida da final da Copa do
Brasil, entre Atlético-PR e Flamengo. O equipamento do fotógrafo Heuler
Andrey e a câmera da repórter Daiane Cordeiro foram levandos de dentro
da sala de imprensa da Vila Capanema.
Andrey, que deixou todo seu material no setor reservado
para profissionais de comunicação, saiu por cerca de cinco minutos e,
quando retornou, não achou sua bolsa. “Era cedo, por volta das 18h, não
tinha quase ninguém ali. Fui tirar foto no campo, conversei com um
cliente e voltei. Chegando ali, tinham levado tudo”, comentou.
"A pessoa que pegou sabia o que estava fazendo. Mas cada
câmera tem um RG e vai ser identificada", prometeu Valquir Aureliano,
presidente da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos
do Paraná (Arfoc).
A lista de equipamentos furtados é extensa, chegando a
mais de dez itens: câmera Canon EOS-1D Mark IV, câmera Canon EOS-1D X,
lente Canon EF 400mm F/2.8, lente Canon EF 16-35mm F/2.8L II USM, lente
Canon EF 24-70mm F/2.8L, lente Canon EF 70-200mm F2.8L IS II USM, lente
Canon EF 15mm F/2.8 Fisheye, monopé manfroto, minitripé manfroto, um
MacBook e cartão de memória, fora documentos pessoais.
O valor é estimado em R$ 120 mil e Andrey ressalta o
fato de não ter seguro, além de não ter conseguido realizar teu
trabalho. “O seguro daria cerca de R$ 10 mil por ano, fica muito pesado.
O pessoal acabou me emprestado câmera e lente, mas eu não estava
acostumado a mexer nelas. Fui enviar as fotos quase 1h pela obrigação,
porque não tive cabeça para fazer direito. Foi o pior trabalho da minha
vida”, relata o fotógrafo, que ainda está muito abalado e sequer
conseguiu dormir após o acontecido.
Já Cordeiro teve uma perda de R$ 2.800,00 e mais duas
baterias. O furto aconteceu quando a profissional foi buscar uma fita
dentro do campo. Quando retornou para a sala de imprensa, tudo tinha
sumido. Ambos registraram queixa na Delegacia Móvel de Atendimento ao
Futebol e Eventos (Demafe), da Polícia Civil, no próprio estádio, e será
instaurado inquérito para a investigação. Imagens de câmera do estádio
serão utilizadas.
“Eles fizeram o procedimento padrão, que iriam
investigar e tal. Problema que a Vila Capanema não tem estrutura, não
existe uma câmera do lado de fora, que circula os carros e pessoal da
imprensa quando chega e sai. Vai ser difícil demais achar. Vou precisar
que alguém honesto que for comprar identifique a série e me avise para
eu resgatar. É a única esperança”, finalizou Andrey.
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