quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Copa do Brasil: repórter e fotógrafo furtados na Vila Capanema durante final

Dois profissionais de imprensa foram furtados no Estádio Durival Britto e Silva antes da primeira partida da final da Copa do Brasil, entre Atlético-PR e Flamengo. O equipamento do fotógrafo Heuler Andrey e a câmera da repórter Daiane Cordeiro foram levandos de dentro da sala de imprensa da Vila Capanema.

Andrey, que deixou todo seu material no setor reservado para profissionais de comunicação, saiu por cerca de cinco minutos e, quando retornou, não achou sua bolsa. “Era cedo, por volta das 18h, não tinha quase ninguém ali. Fui tirar foto no campo, conversei com um cliente e voltei. Chegando ali, tinham levado tudo”, comentou.

"A pessoa que pegou sabia o que estava fazendo. Mas cada câmera tem um RG e vai ser identificada", prometeu Valquir Aureliano, presidente da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Paraná (Arfoc).

A lista de equipamentos furtados é extensa, chegando a mais de dez itens: câmera Canon EOS-1D Mark IV, câmera Canon EOS-1D X, lente Canon EF 400mm F/2.8, lente Canon EF 16-35mm F/2.8L II USM, lente Canon EF 24-70mm F/2.8L, lente Canon EF 70-200mm F2.8L IS II USM, lente Canon EF 15mm F/2.8 Fisheye, monopé manfroto, minitripé manfroto, um MacBook e cartão de memória, fora documentos pessoais.

O valor é estimado em R$ 120 mil e Andrey ressalta o fato de não ter seguro, além de não ter conseguido realizar teu trabalho. “O seguro daria cerca de R$ 10 mil por ano, fica muito pesado. O pessoal acabou me emprestado câmera e lente, mas eu não estava acostumado a mexer nelas. Fui enviar as fotos quase 1h pela obrigação, porque não tive cabeça para fazer direito. Foi o pior trabalho da minha vida”, relata o fotógrafo, que ainda está muito abalado e sequer conseguiu dormir após o acontecido.

Já Cordeiro teve uma perda de R$ 2.800,00 e mais duas baterias. O furto aconteceu quando a profissional foi buscar uma fita dentro do campo. Quando retornou para a sala de imprensa, tudo tinha sumido. Ambos registraram queixa na Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), da Polícia Civil, no próprio estádio, e será instaurado inquérito para a investigação. Imagens de câmera do estádio serão utilizadas.

“Eles fizeram o procedimento padrão, que iriam investigar e tal. Problema que a Vila Capanema não tem estrutura, não existe uma câmera do lado de fora, que circula os carros e pessoal da imprensa quando chega e sai. Vai ser difícil demais achar. Vou precisar que alguém honesto que for comprar identifique a série e me avise para eu resgatar. É a única esperança”, finalizou Andrey.

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