A indústria automobilística movimenta
muito dinheiro por ano, e a tendência é que a quantia seja cada vez
maior. Os carros atuais possuem muitas funções e atrativos que
conquistam os consumidores, mas sem um item imprescindível, carro nenhum
rodaria: estamos falando do pneu.
Os pneus são basicamente constituídos
pela banda de rodagem e aro de aço. A banda de rodagem possui carbono,
hidrogênio, oxigênio, enxofre e cinzas em sua composição, e o aro de aço
serve para dar sustentação à estrutura do pneu, composta por estes
elementos. A produção de pneus gira em torno de 67 milhões de unidades
por ano, só no Brasil. Ao redor do mundo, esse número é muito maior. Com
tamanha produção, entende-se que os pneus que não podem mais ser
recauchutados, recapados ou remoldados são descartados. Mas o descarte
incorreto do pneu polui o meio ambiente.
Estima-se que o pneu demore cerca de 600
anos para se decompor e virar pó. Se for descartado perto de rios, ele
pode atrapalhar o fluxo das águas, e se for queimado, emite uma fumaça
poluente. Por apresentar danos ao meio ambiente, desde 1999 indústrias
de pneus brasileiras tem tido a obrigação de administrarem a coleta dos
pneus que não são usados, e uma solução que vem dando muito certo é a
reciclagem. Ela pode dar ao pneu velho, que seria um poluente, uma nova
função.
O pneu pode ser reciclado na forma
inteira ou picada. A pavimentação de estradas, por exemplo, pode ser
feita a partir dos restos de pneus moídos, que quando são incorporados
ao asfalto, aumentam sua durabilidade. O Cenne inclusive já desenvolveu
uma matéria sobre o assunto, que você pode conferir aqui.
Ainda dentro das rodovias, o pneu pode ser encontrado na forma de
postes para sinalização rodoviária e também em para-choque de carros.
O pneu também é um grande gerador de
energia, superior inclusive ao poder calorífico do carvão. Por isso,
pode ser usado como combustível de forno para a produção de cimento,
cal, papel e celulose. O pneu reciclado também pode ser convertido em
produtos de consumo. Depois de transformado em uma pasta que facilita
sua moldagem, o pneu pode virar sola de sapato, tapetes para carro,
borracha para vedação e até um certo tipo de piso industrial.
Visto que a principal função da
reciclagem do pneu é evitar que ele cause danos ao meio ambiente, talvez
a melhor forma de aproveitá-lo para outras funções seja inserido-o na
própria natureza. Pneus inteiros podem auxiliar para conter a erosão do
solo, e a borracha do pneu, quando cortada em pequenos pedaços, pode
servir para a aeração de compostos orgânicos. Por incrível que pareça,
até o mar, um dos principais alvos da poluição, pode se valer dos
recursos do pneu reciclado. Segundo o Rebimar (Programa de Recuperação
da Biodiversidade Marinha), o estado do Rio Grande do Norte tem
implementado “iniciativas pontuais de construção de recifes artificiais
com pneus”, que pode gerar um ambiente adequado para reprodução de
animais marinhos. Através da reciclagem, o pneu, que poderia representar
uma ameaça à natureza, pode acabar atuando com agente de conservação do
meio ambiente.
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