Maven é a sigla em inglês para Evolução da Atmosfera e
Voláteis de Marte (volátil é uma substância que evapora a temperatura
relativamente baixa - e o que interessa mais aos cientistas é a água). A
sonda será dotada de instrumentos como magnetômetro, espectrômetros e
detectores de elétrons, íons e outras partículas do Sol. O estudo da
influência solar se deve a teorias que indicam que nossa estrela teve um
papel importante na "destruição" da atmosfera marciana.
O planeta vermelho, quando era azul
Os cientistas acreditam que, há bilhões de anos, Marte era bem diferente do que é hoje, com uma densa atmosfera que era quente o suficiente para manter oceanos de água líquida - um ingrediente essencial para a vida como conhecemos. Marte teria até mesmo um céu azul, como o da Terra.
Os cientistas acreditam que, há bilhões de anos, Marte era bem diferente do que é hoje, com uma densa atmosfera que era quente o suficiente para manter oceanos de água líquida - um ingrediente essencial para a vida como conhecemos. Marte teria até mesmo um céu azul, como o da Terra.
"Há canais dendríticos estruturados que, assim como na
Terra, são consistentes com a erosão de superfície causada por fluxo de
água", diz Joseph Grebowsky, do Centro Espacial Goddard, da Nasa.
Segundo o cientista, em algumas crateras, há evidências de que se
formaram lagos nos locais. Além disso, há minerais que se formam apenas
na presença de água líquida, como hematitas.
Na quarta-feira, a Nasa divulgou uma simulação que
mostra como a quarta pedra do Sistema Solar seria há 4 bilhões de anos.
De oceanos e céu azul, Marte se tornou no árido planeta vermelho que
conhecemos hoje.
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